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Ninguém sabe a dor que é a de não poder ser criança

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Ninguém sabe a dor que é a de não poder ser criança Vi um dia um menino, Agachado e chorando, chorava sangue sem ser santo. No gogó, prendia um grito Enquanto olho, insisto Lembrando minha infância: Treloso, traquino, só ânsia! Olhando-o, me foge a fé... Ninguém sabe a dor que é não poder ser criança. Chorava sem um arranhão, Já tendo de ser adulto, E sentir como um insulto Ver doer o coração. Corpo, em paz... já mente, não. Vendo povo com bonança, E sua fome em constância! Quase nenhum couro no pé, Ninguém sabe a dor que é não poder ser criança. Chora por sua vivência, Por faltar meninice, Por sobrar adultice, Não conhecer a inocência Nem de vista ou aparência! Toda aquela lagrimância Salta por aquela pequenância! Não é de motivo qualquer... Ninguém sabe a dor que é não poder ser criança. Não olhamos com o valor Que merecem os pequenos. Talvez vendo-os ingênuos, Ou apenas nos falte amor... Sem preconceito ou

"C" OU "C"? Eis a questão...

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            Felipe Neto, no seu videoblog "NÃO FAZ SENTIDO", já fez um comentário sobre esse assunto ( http://www.youtube.com/watch?v=MLCYBPLDnfY ), e eu achei muito interessante a leitura dele. No entanto, resolvi reforçar tal posicionamento depois de ter ouvido uma das âncoras do jornal  "Fala Brasil", da TV Record, ao anunciar uma reportagem que falava sobre a mulher que vai representar o Brasil numa competição mundial de que tem a bunda mais bonita! Até aí, tudo bem, cada um que ofereça o que tiver de melhor para dar (no caso da modelo, acho que é a bunda! rsrsrs). Mas o que me chamou a atenção foi a chamada da reportagem, em que a repórter, além de  ditar, digamos, um padrão, dizia que aquela mulher seria a referência da mulher brasileira no exterior.              Confesso que fiquei embestificado (eu sei que essa palavra não existe, mas não encontrei outra melhor... rsrsrs) com o comentário. Achei quase esquizofrênico porque, na mesma edição do referido j

A desonestidade de uma nação nasce, cresce e se alimenta dos pequenos atos de cada cidadão. Se a nossa é grande, a culpa é sua. A culpa é nossa.

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              Os costumes do dia-a-dia, apesar de não percerbermos, têm seus reflexos diretos em nossa cultura, e vice-versa. Rotineiramente damos um "toco" para que o guarda não nos multe; para que o flanelinha (vulgo "dono da rua") guarde nossa vaga enquanto saímos (vi isso hoje, enquanto eu e uma amiga tentávamos estacionar); furamos fila; buscamos fugir das fiscalizações policiais para não sermos pegos com alguma infração; alguns, claramente se aproveitando do descaso do governo para com as viaturas policiais e sabendo da vantagem do próprio veículo sobre os da polícia, simplesmente fogem, etc. Resumindo, tudo para que nós fiquemos com alguma vantagem sobre os "otários" que seguem as normas. Se tudo isso parece tão normal a ponto de não causar qualquer constrangimento nem a quem faz, nem a quem assiste, como poderíamos esperar que aqueles que nos representam e lidam com o dinheiro público, ficassem chocados diante das barbáries, desvios, descasos e a

Brisas de mudanças

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Dinheiro na cueca; mensalão; Mensalão do DEM; oração da propina, entre outros (muitos outros). O Brasil, de certa forma, tem se acostumado a ver rotineiramente escândalos e mais escândalos envolvendo a classe política. E, como se já não bastasse assistir o patrimônio público ser constantemente dilapidado, assistimos também os mesmos políticos, em que votamos para que representem nossos interesses, se concedendo aumentos salariais, indenizatórios, de verba, etc, etc, etc., dignos da Coroa Inglesa. Toda essa mordomia bate frontalmente com a qualidade de prestação dos serviços e direitos sociais que, na verdade, não passam de OBRIGAÇÃO do Estado. Não (nunca, jamais) de “bondade” da classe política. O povo brasileiro, acostumado com palavras como “Corrupção” e “Impunidade”, muitas vezes se limitava a (na hora da raiva, nunca nas eleições) apontar a mãe dos políticos nas esquinas da noite. Sujeitos como Sarney (que é praticamente dono do Estado do Maranhão); Collor (sem comentár

Brasil! O país do futebol!!

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Outro dia vi pela televisão um monte de torcedores que, certamente sem ter o que fazer, acompanhavam um de treinamento dos jogadores do Flamengo na praia. Olhavam muito atentamente, gritavam, cobravam para que o desempenho dos jogadores em campo fosse digno da camisa que vestiam. Gritavam para que eles, por litros de suor, fizessem valer todo aquele amor e paixão dos torcedores ao escudo do time! Me peguei pensando: "Ah... como seria bom se nós, brasileiros, fôssemos tão bons cidadãos quanto somos torcedores!" Tenho certeza de que, se assim fosse, "jogadores" como Collor, Sarney (todos eles), Inocêncio Oliveira ( que de "inocência" só leva o nome...), Maluf, Garotinho, Jurandir Liberal, etc. (entre os milhares cujos nomes me faltam na humilde e humana memória), por certo passariam longe - muito, muito, muito longe - de nossa lista de convocados para nossa seleção. Já diz a música: "No Brasil são milhões de treinadores! Cada um já escalou a seleção