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Mostrando postagens de julho, 2012

A desonestidade de uma nação nasce, cresce e se alimenta dos pequenos atos de cada cidadão. Se a nossa é grande, a culpa é sua. A culpa é nossa.

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              Os costumes do dia-a-dia, apesar de não percerbermos, têm seus reflexos diretos em nossa cultura, e vice-versa. Rotineiramente damos um "toco" para que o guarda não nos multe; para que o flanelinha (vulgo "dono da rua") guarde nossa vaga enquanto saímos (vi isso hoje, enquanto eu e uma amiga tentávamos estacionar); furamos fila; buscamos fugir das fiscalizações policiais para não sermos pegos com alguma infração; alguns, claramente se aproveitando do descaso do governo para com as viaturas policiais e sabendo da vantagem do próprio veículo sobre os da polícia, simplesmente fogem, etc. Resumindo, tudo para que nós fiquemos com alguma vantagem sobre os "otários" que seguem as normas. Se tudo isso parece tão normal a ponto de não causar qualquer constrangimento nem a quem faz, nem a quem assiste, como poderíamos esperar que aqueles que nos representam e lidam com o dinheiro público, ficassem chocados diante das barbáries, desvios, descasos e a

Brisas de mudanças

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Dinheiro na cueca; mensalão; Mensalão do DEM; oração da propina, entre outros (muitos outros). O Brasil, de certa forma, tem se acostumado a ver rotineiramente escândalos e mais escândalos envolvendo a classe política. E, como se já não bastasse assistir o patrimônio público ser constantemente dilapidado, assistimos também os mesmos políticos, em que votamos para que representem nossos interesses, se concedendo aumentos salariais, indenizatórios, de verba, etc, etc, etc., dignos da Coroa Inglesa. Toda essa mordomia bate frontalmente com a qualidade de prestação dos serviços e direitos sociais que, na verdade, não passam de OBRIGAÇÃO do Estado. Não (nunca, jamais) de “bondade” da classe política. O povo brasileiro, acostumado com palavras como “Corrupção” e “Impunidade”, muitas vezes se limitava a (na hora da raiva, nunca nas eleições) apontar a mãe dos políticos nas esquinas da noite. Sujeitos como Sarney (que é praticamente dono do Estado do Maranhão); Collor (sem comentár