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Ninguém sabe a dor que é a de não poder ser criança

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Ninguém sabe a dor que é a de não poder ser criança Vi um dia um menino, Agachado e chorando, chorava sangue sem ser santo. No gogó, prendia um grito Enquanto olho, insisto Lembrando minha infância: Treloso, traquino, só ânsia! Olhando-o, me foge a fé... Ninguém sabe a dor que é não poder ser criança. Chorava sem um arranhão, Já tendo de ser adulto, E sentir como um insulto Ver doer o coração. Corpo, em paz... já mente, não. Vendo povo com bonança, E sua fome em constância! Quase nenhum couro no pé, Ninguém sabe a dor que é não poder ser criança. Chora por sua vivência, Por faltar meninice, Por sobrar adultice, Não conhecer a inocência Nem de vista ou aparência! Toda aquela lagrimância Salta por aquela pequenância! Não é de motivo qualquer... Ninguém sabe a dor que é não poder ser criança. Não olhamos com o valor Que merecem os pequenos. Talvez vendo-os ingênuos, Ou apenas nos falte amor... Sem preconceito ou