Pensamento de bar...


Que o álcool, como tudo na vida, possui dois lados, é, além de óbvio, incontestável! Mas porque será que quem faz uso, geralmente simplesmente ignorar o "lado negro da força"? Sua ligação com patologias, acidentes, desentendimentos, etc?
Há quem diga que a realidade atual apresenta-se tão hostil e repressora que, como forma de escape, busca "viajar" fazendo uso de drogas (lícitas ou ilícitas), entre elas o álcool. A relação do ser humano com drogas e substâncias que o "desligam" da realidade é muito mais antiga do que se tem registro. Penso que buscar culpados nesta relação, seja indivíduo ou ambiente, seria, até certo ponto, ingenuidade. Vale lembrar que boa parte dos conflitos e sofrimentos se dá na interação entre as partes.
Não ouso entrar neste campo de discussão tão extenso e polêmico, mas pergunto o que nós, enquanto indivíduos e parte integrante do ambiente, enquanto produtores e produto de cultura, costumes, valores, etc., podemos fazer para buscar uma interação que seja, não livre, mas menos geradora de dores, conflitos e sofrimento?
Um mundo sem drogas, sem sofrimento, sem conflitos? Vejo este cenário como impossível, uma vez que o próprio humano é ser de conflito e possibilidades. E esperar perfeição, sendo o mundo produção e produtor de nós enquanto seres humanos, seria no mínimo contraditório.
Mas... como ainda não inventaram imposto por sonhar, não custa nada, né?

Comentários

  1. Caro Július, para mim o álcool não é problema, muito pelo contrário: quem não gosta de uma cervejinha geladinha, um vinho bacana, uma pinga da boa e um licor? A problemática que você escreveu tem fundamento, mas o grande perigo é que a bebida perdeu o caráter ritualístico, ou seja: " Com alguns bons amigos , bebendo de bem com a vida". Pena que isso existe para muito poucos.
    Graça e paz!
    AT

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